quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Imagine com Harry Styles Capítulo 10

   - O que está havendo - perguntei, começando a ficar inquieta. - Onde está Harry?
    Ela deu de ombros.
   - Eles saíram antes.
   - Ah - tentei controlar a decepção absurda. Se ele saiu antes, isso significava que voltaria antes, lembrei a mim mesma.
   - Todos os meninos foram, e vamos fazer uma festinha do pijama! - anunciou ela numa voa vibrante e cantarolada.
   - Festinha do pijama? - repeti, a desconfiança finalmente tomando lugar.
   - Não está animada? - cantarolou ela.
   Encontrei seu olhar empolgado por um longo segundo.
   - Está me raptando, não é?
   Ela riu e concordou.
   - Até sábado. Você vai ficar comigo por duas noites, e amanhã vamos fazer compras em Londres.
   Virei o rosto para a janela, os dentes trincados.
   - Desculpe - disse Gemma, sem parecer nem um pouco penitente. - Ele me pagou por isso.
   - Como? - sibilei entredentes.
   - O Porsche. É idêntico ao que vimos em Nova York. - Ela soltou um forte suspiro - Eu não deveria dirigi-lo por Holmes Chapel mas, se quiser, podemos ver em quanto tempo ele faz daqui até Cheshire... Aposto que posso trazer você à meia-noite.
   Respirei fundo.
   - Acho melhor não - suspirei, reprimindo um tremor.
   Seguimos, sempre rápido demais, pela entrada da propriedade. Gemma parou na garagem e eu logo olhei os carros. O Mercedes de Anne estava ali, com um Porsche amarelo-canário brilhante entre ele e o conversível vermelho de Robin.
    Gemma pulou graciosamente para fora do carro e foi passar a mão em seu suborno.
    - Não é lindo?
    - Muito chamativo - resmunguei, incrédula. - Ele lhe deu isso só para me manter refém por dois dias?
    Gemma fez uma careta.
    Um segundo depois, eu compreendi e ofeguei de pavor.
    - É por todo esse tempo que ele estiver fora, não é?
    Ela assentiu.
    Bati a porta e marchei para a casa. Ela dançou ao meu lado, ainda sem mostrar arrependimento.
    Meu celular tocou e eu me esquivei para pegar na bolsa na mão de Gemma.
    - Alô?
    - Alô amor, sou eu! Tudo bem? - era Harry
    - Não exatamente.
    - Qual é o problema meu bebê?
    - Você não acha isso meio controlador? Só meio psicótico, talvez?
    - Na verdade, não. - Ele fungou. - Parece que você não sabe o quanto eu te amo e quanto eu me preocupo com você e com a nosso pequena.
    - Tudo bem parei. - Me rendi.
    - A noite eu ligo pra você, tudo bem?
    - Tá certo.
    Desliguei o telefone.
    - Festinha do pijama uhu! - Tentei parecer animada.
    Gemma riu.
    - Eu posso fazer suas unhas dos pés e tudo - prometeu ela.
    Então não era tão ruim, exceto pelo fato de que eu estava sendo mantida ali contra minha vontade. Anne trouxe comida italiana - a boa comida vinda de Londres - e Gemma está prepara com meus filmes favoritos. Até Robin estava ali, ao fundo, em silêncio.
    - Quer ficar acordada até que horas? - Perguntou ela enquanto as unhas dos meus pés estavam cintilando em vermelho-sangue. O entusiasmo de Gemma ainda era indiferente com meu humor.
    - Não quero ficar acordada. Temos que ir a Londres amanhã.
    Ela fez um biquinho muito parecido com de Harry.
    - Aliás, onde é que eu vou dormi? - Medi o sofá com os olhos. Era meio pequeno - Não podem me manter em vigilância em minha própria casa?
    - Que tipo de festa do pijama seria essa? - Gemma sacudiu a cabeça exasperada. - Você vai dormi no antigo quanto de Harry.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Imagine Com Harry Styles Capítulo 9

Harry suspirou e relaxou um pouco. Seus braços envolvendo minha cintura.
     - Foi um dia muito longo - murmurou ele.
     - Você não deveria saber daquilo. - lembrei ele - pensei que ficaria cantando mais tempo.
     Ele olhou meu rosto, os olhos na defensiva; com o estresse do momento eu não tinha percebido, mas estavam escuros demais. As olheiras eram de um roxo leve. Franzi a testa.
      - Quando Gemma a viu desaparecer, eu voltei. - explicou ele.
      - Não deveria ter feito isso. Agora terá de ir de novo, as fãs vão ficar irritadas comigo. - Minhas testa se franziu muito mais.
      - Não, você não deveria ver o Matt, você sabe o quanto eu fiquei com medo de ele...
      - Isso não vai acontecer de novo. - Interrompi
      - É isso mesmo!
      - Eu entendo quando você tem que parti, mesmo que eu não goste disso...
      - Não é a mesma coisa. Não estou arriscando a vida da nossa filha.
      - Nem eu.
      - Os Martinez são um risco.
      - Discordo.
      - Não estou negociando isso, meu amor.
      - Nem eu.
      Suas mãos estavam em punho de novo. Eu podia senti-las em minhas costas.
       As palavras saltaram sem que eu pensasse.
      - Trata-se realmente de minha segurança?
      - O que quer dizer com isso? - perguntou ele.
      - Você não está... - a teoria de Angela parecia mais tola do que antes (Ela havia explicado que, o que Harry sentia por Matt seria ciúmes) . Foi difícil terminar a frase. - Quer dizer, você sabe muito bem que não precisa ter ciúme, não é?
     Ele ergueu uma sobrancelha.
      - Eu sei?
      - Fale sério.
      - Perfeitamente... Não há nada de cômico nisso.
Eu franzi a testa, desconfiada.
      - Ou... é outro motivo completamente diferente? Algum absurdo de "Selley's e Martinez's são sempre inimigos"? Só alguma coisa provocada pela testosterona...
      Seus olhos arderam.
      - Trata-se apenas de você. Só o que me importa é sua segurança... e da nossa filhota.
      - Tudo bem - suspiro - acredito nisso. Mas quero que saiba... No que diz respeito a todo esse absurdo de inimigos, eu estou fora. Sou um país neutro. Sou a Suíça. Recuso-me a ser afetada por disputas territoriais entre criaturas místicas fofas. Matt é da família. Você é... bom. não exatamente o amor da minha vida, porque eu espero amar você por muito mais tempo do que isso. O amor de minha existência. Não ligo para quem é Martinez e quem é Selley. Se Angela se transforma em bruxa, poderá se juntar à festa também.
      Ele me fitou em silêncio com os olhos semicerrados.
      - Suíça - repeti, para dar ênfase.
      Ele franziu a testa para mim, depois suspirou.
      - (seu nome)... - começou ele, mas parou, e seu nariz franziu de nojo.
      - O que é agora?
      - Bom... Não se ofenda, mas você está fedendo a cachorro.
      E depois deu um sorriso torto, o sorriso mais lindo do mundo. Então eu sabia que a briga terminara. Por enquanto.
      Harry me beijou delicadamente por um momento, depois riu.
      - Eu te amo, demais minha Kitten.
      - Quando vamos nos casar? - perguntei.
      Ele riu
      - Vamos esperar a nossa bebê nascer, casar com você é tudo que eu mais quero.